Análise de Letras

Potinhos

Não, não falo de coração

Coração é piegas, careta

Coração tá fora de moda

Nada, nada de cantar coisas do coração

No meu samba canção


Nada de um coração que infarta

Por sofrer de amor

Na tua balada, nada

De um coração que foi triturado

Mastigado e jogado fora


Nada dessa fera

Que se auto devora

Que se auto destrói

E deixa no lugar um buraco gelado

Que quando venta, dói


Por favor, não ponha um marca-passo

No espaço do meu coração

Substitua o bagaço do meu coração

Tão manso e sem descanso

No seu pulso, no balanço, no bater


Ponha um daqueles potinhos

Com água e açúcar

Em que o beija-flor vem beber

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