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O vento a chuva o teu olhar

Vento, a chuva, o teu olhar 
O frio, o medo de não te ver mais 
Quando a tarde me encontra triste 
Nem sei de um lugar pra ir 
Um silêncio azul me envolve 
Num desejo de te encontrar

Voltando no tempo pra te esperar 
Num dia perdido em algum lugar 
Sempre lembro te ver chegando 
Com jeito de quem se vai 
Se entregando no fim da noite 
Até não poder mais

E quando eu chorar 
Quando eu sorrir quando eu pedir
Não vá embora não, não, oh, oh…

A noite, o sonho, o sol da manhã 
Segredos do dia que sempre
Vai voltar

Natural

Penso em você, no seu jeito de falar
Sua maneira de ser e perguntar o que é muito natural

Como é natural em você acontecer
Um desejo de ver a cor da estrada e desaparecer

Vou seguir os passos e tentar saber
Onde em que cidade se escondeu você

Quero, sem pensar, o seu jeito de calar
De ouvir aquele resto de canção que morre pelo ar

Que brinca pelo ar como coisa natural
Em seu corpo tão sereno acende a velha mania de cantar

Voz do coração deixou, oh, oh
E pergunta sempre onde andará você

Em meu coração há razão, oh, oh
Não esqueço você

Canção da América

Amigo é coisa prá se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção
Que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver seu amigo partir…

Mas quem ficou
No pensamento vôou
Com seu canto
Que o outro lembrou…

E quem voou
No pensamento ficou
Com a lembrança
Que o outro cantou…

Amigo é coisa prá se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância
Digam não…

Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração…

Pois seja o que vier
Venha o que vier
Venha o que vier…

Qualquer dia amigo
Eu volto a te encontrar
Qualquer dia amigo
A gente vai se encontrar…

Pois seja o que vier
Venha o que vier
Venha o que vier…

Qualquer dia amigo
Eu volto a te encontrar
Qualquer dia amigo a gente
Vai se encontrar…

Planeta sonho

Aqui ninguém mais ficará
Depois do sol
No final será
O que não sei, mas será
Tudo demais
Nem o bem, nem o mal
Só o brilho calmo dessa luz

O planeta calma será Terra
O planeta sonho será Terra
E lá no fim daquele mar
A minha estrela vai se apagar
Como brilhou
Fogo solto no caos

Aqui também
É bom lugar de se viver
Bom lugar será
O que não sei, mas será
Algo a fazer
Bem melhor que a canção
Mais bonita que alguém lembrar

A harmonia será Terra
A dissonância será bela
E lá no fim daquele azul
Os meus acordes vão terminar
Não haverá, outro som pelo ar

O planeta sonho será Terra
A dissonância será bela
E lá no fim daquele mar
A minha estrela vai se apagar
Como brilhou, fogo solto no caos

Todo azul do mar

Foi assim
Como ver o mar
A primeira vez
Que meus olhos
Se viram no seu olhar…

Não tive a intenção
De me apaixonar
Mera distração e já era
Momento de se gostar…

Quando eu dei por mim
Nem tentei fugir
Do visgo que me prendeu
Dentro do seu olhar…

Quando eu mergulhei
No azul do mar
Sabia que era amor
E vinha prá ficar…

Daria prá pintar
Todo azul do céu
Dava prá encher o universo
Da vida que eu quis prá mim…

Tudo que eu fiz
Foi me confessar
Escravo do seu amor
Livre prá amar…

Quando eu mergulhei
Fundo nesse olhar
Fui dono do mar azul
De todo azul do mar…

Foi assim
Como ver o mar
Foi a primeira vez
Que eu vi o mar
Onda azul
Todo azul do mar…

Daria prá beber
Todo azul do mar
Foi quando mergulhei
No azul do mar…