Toquinho

Toquinho é um dos mais renomados músicos brasileiros, reconhecido internacionalmente por sua obra como compositor, intérprete e violonista. Seu trabalho é marcado pela influência da Bossa Nova e pela parceria com o poeta e cantor Vinicius de Moraes, com quem compôs clássicos da música brasileira, como “Aquarela” e “Samba de Orly”. Ao longo de sua carreira, Toquinho gravou mais de 40 discos, colaborou com inúmeros artistas e participou de importantes festivais de música. Sua música é conhecida por suas melodias refinadas e letras poéticas, que celebram a beleza do amor, da amizade e da vida.

Regra três

Tantas você fez que ela cansouPorque você, rapazAbusou da regra trêsOnde menos vale mais Da primeira vez ela chorouMas resolveu ficarÉ que os momentos felizesTinham deixado raízes no seu penarDepois perdeu a esperançaPorque o perdão também cansa de perdoar Tem sempre o dia em que a casa caiPois vai curtir seu deserto, vai.Mas deixe a […]

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Bê-A-Bá – Princípio VII

Quando a gente cresce um poucoÉ coisa de louco o que fazem com a gente: Tem hora pra levantar, hora pra se deitar,Pra visitar parente. Quando se aprende a falar, se começa a estudar, Isso não acaba nunca. E só vai saber ler, só vai saber escrever Quem aprender o bê-a-bá. E além do abecedário, um grande dicionário Vamos todos precisar: Com

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Presença

Deixa as coisas desse bem Justamente em seu lugar. Que a presença desse bem Nunca faltou nem vai faltar. Se a certeza vai e vem, Com certeza vive além Da presença de quem tem Que ficar para ficar. Deixa as coisas desse bem Justamente em seu lugar. Que a presença desse bem Foi somente se

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A casa

Era uma casa Muito engraçada Não tinha teto Não tinha nada Ninguém podia Entrar nela não Porque na casa Não tinha chão Ninguém podia Dormir na rede Porque na casa Não tinha parede Ninguém podia Fazer pipi Porque pinico Não tinha ali Mas era feita Com muito esmero Na rua dos bobos Número zero

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A Arca de No

Sete em cores, de repente O arco-íris se desata Na água límpida e contente Do ribeirinho da mata.. O sol, ao véu transparente Da chuva de ouro e de prata Resplandece resplendente No céu, no chão, na cascata. E abre-se a porta da arca. Lentamente surgem francas A alegria e as barbas brancas Do prudente

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A Bailarina

Um, dois, três e quatro, Dobro a perna e dou um salto, Viro e me viro ao revés e se eu caio conto até dez. Depois, dessa lenga-lenga Toda recomeça. Puxa vida, ora essa! Vivo na ponta dos pés. Quando sou criança Viro orgulho da família: Giro em meia ponta Sobre minha sapatilha. Quando sou

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Caderno

Sou eu que vou seguir você Do primeiro rabisco até o be-a-ba Em todos os desenhos coloridos vou estar A casa, a montanha, duas nuvens no céu E um sol a sorrir no papel Sou eu que vou ser seu colega, Seus problemas ajudar a resolver te acompanhar nas provas bimestrais você vai vê Serei

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Aquarela

Numa folha qualquer Eu desenho um sol amarelo E com cinco ou seis retas É fácil fazer um castelo… Corro o lápis em torno Da mão e me dou uma luva E se faço chover Com dois riscos Tenho um guarda-chuva… Se um pinguinho de tinta Cai num pedacinho Azul do papel Num instante imagino

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