Nelson Sargento

Mentia

Pra quê eu fui acreditarEm tudo que ela diziaA razão do meu penarFoi pensar que existiria entre nósMais que as palavras vãs que ela dizia Quando ela jurou me amar, mentiaQuando ela jurou me amar, mentia A mentira é um pecadoCondenado pela lei de DeusHoje eu vivo amarguradoNão esqueço aquele adeusEu que era tão contentePerdi

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Fundo azul

Borboleta esvoaçando em fundo azulFlores desabrocham, é primaveraBrisa leve sopra do norte e pro sulNo espaço um foguete busca ‘nova era’ O vigário empunha a estolaNo campo santo, alguém reza por alguémVinte e dois homens disputando a mesma bolaJoga no bicho eu e ela e você também O cão ainda é fiel amigoCrianças continuam a

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Ciúme doentio

Ah meu Deus se eu soubesse quem ela eraJuro que jamais faria esta uniãoBonita mulher mas de gênio, uma feraDepois da briga eu fiquei nesta condiçãoOs ternos melhores que eu tinha estão rasgadosDos nossos moveis ela fez uma fogueiraMeu rosto até hoje esta todo arranhadoEnvergonhado jamais voltei em Mangueira Todo mundo dizia que Ana Maria

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A noite se repete

A noite se repetePorque se repete o diaTristeza só existePorque existe alegria A terra é quem dáA vida para a florNum coração sinceroÉ que desponta um grande amor Por existir a vidaÉ que a morte imperaPor haver gente falsaÉ que há gente sincera Se não houvesse marNão haveria embarcaçãoSe eu não te amasseNão sofreria ingratidão

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Conversando com o Brasil

BrasilA juventude está presenteLutando bravamentePara corrigir as distorções BrasilTanta terra e você negaDescaradamente entregaPara um bando de rufiões BrasilVoce matou tiradentesEle queria simplesmenteA sua emancipação BrasilVamos banir os abutresE dar vez aos filhos ilustresQue te amam de coração Eu nao dou bobeiraNinguém vai bater minha carteira(x2) BrasilPor favor preste atençãoSaúde terra educaçãoSão as vigas mestras

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Lei do cão

AgoraVai ser tudo diferenteÉ olho por olhoÉ dente por denteNão faço mais opção RasgueiO meu diploma de boboNão sou mais carneiroEu agora sou loboEm qualquer situação Guerra é guerraPau no burroÀ ferro e fogoMudei as regras do jogoDou cartas na tapeação É a lei do cãoÉ na dureza, não dou molezaNão tem pra ninguémPrimeiro eu,

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Infra Estrutura

Ela bagunçou,A infra-estrutura do meu barracãoEla bagunçouA infra-estrutura do meu barracão Vendeu o nosso rádio,a nossa cama e o fogãoRasgou a minha roupaE quebrou meu violãoDeu a geladeira pra vizinhaEmpenhou, a televisão Fiquei todo desarticuladoMas, seja o que Deus quiserVou começar tudo de novoArranjando outra mulherVou começar tudo de novoArranjando outra mulher Ela bagunçou,A infra-estrutura

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Apologia aos mestres

Glória aos nossos antepassadosCom seus nomes gravadosNa história da pátria amadaOswaldo Cruz, Miguel Costa,Rui Barbosa, Ana Neri,A corajosaEnfermeira abnegadaEstes vultos destacaramComo herança entregaramOs seus esforços naturaisE hoje na glorificaçãoOs seus nomes devem ser Para sempre imortaisRui BarbosaFoi como mago apologistaMiguel Couto especialistaAna NeriSímbolo da paciênciaOswaldo CruzMestre da biologiaCom suas galhardiasFoi apóstolo da ciênciasEsses vultos reunidosReceberam do

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Vim lhe pedir

Vim lhe pedirMe perdoa, reconheço erreiSe aqui volteiFoi para lhe dizer entãoQue há motivos de força maiorE, às vezes, prende a genteMe dissestes que voltei sinicamentePra zombar de te ver chorar Vim lhe pedirMe perdoa, reconheço erreiSe aqui volteiFoi para lhe dizer entãoQue há motivos de força maiorE, às vezes, prende a genteMe dissestes que

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Idioma esquisito

Fui fazer o meu sambaNa mesa de um botequimDepois de umas e outrasO samba ficou assim Fui fazer o meu sambaNa mesa de um botequimDepois de umas e outrasO samba ficou assim Estrambonático, PalipopéticoCibalenítico, EstapafúrdicoProtopológico, AntropofágicoPresolopépipo, Atroverático Batunitétrico, PratofinandoloCalotolético, CaranbolâmboluPosolométrico, PratofilônicaProtopolágico, Canecalônica É isso aí, é isso aíNinguém entendeu nadaEu também não entendi(Eu então vou

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Encanto da paisagem

Morro és o encanto da paisagemSuntuoso personagemDe rudimentar belezaMorro, progresso lento e primárioÉs imponente no cenárioInspiração da natureza Na topografia da cidadeCom toda simplicidadeÉs chamado de elevaçãoVielas, becos e buracosChoupanas, tendinhas, barracosSem discriminação Morro, pés descalços na ladeiraLata d’água na cabeçaVida rude alvissareiraCrianças sem futuro e sem escolaSe não der sorte na bolaVai sofrer a

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