Skip to main content

Ô abre alas

Ô Abre Alas,
Que eu quero passar

Ô Abre Alas,
Que eu quero passar

Eu sou da Lira,
Não posso negar

Eu sou da Lira,
Não posso negar

Ô Abre Alas,
Que eu quero passar

Ô Abre Alas,
Que eu quero passar

Rosas de Ouro é quem vai ganhar!

Rosas de Ouro é quem vai ganhar!

Risque

Risque
Meu nome do seu caderno,
Pois não suporto o inferno
Do nosso amor fracassado!

Deixe
Que eu siga novos caminhos
Em busca de outros carinhos
Matemos nosso passado.

Mas, se algum dia, talvez,
A saudade apertar
Não se perturbe,
Afogue a saudade
Nos copos de um bar

Creia,
Toda quimera se espuma
Como a brancura da espuma
Que se desmancha na areia.

Madalena

Chorar
Como eu chorei
Ninguém deve chorar!
Amar
Como eu amei
Ninguém deve amar!
Chorava que dava pena
Por amor a Madalena.
E ela me abandonou,
Diminuindo no jardim
Uma linda flor.

Ela que para mim
Era um anjo de bondade,
Partiu,
Me deixando saudade
Eu que era feliz
Tornei-me um sofredor
Porque perdi
Meu grande amor!

Me deixa em paz

Se você não me queria
Não devia me procurar
Não devia me iludir
Nem deixar eu me apaixonar

Se você não me queria
Não devia me procurar
Não devia me iludir
Nem deixar eu me apaixonar

Evitar a dor
É impossível
Evitar esse amor
É muito mais 
Você arruinou a minha vida
Me deixa em paz

Se você não me queria
Não devia me procurar
Não devia me iludir
Nem deixar eu me apaixonar
Não devia me iludir
Nem deixar eu me apaixonar

Nêga maluca

Tava jogando sinuca
Uma nêga maluca, me apareceu
Vinha com um filho no colo
E dizia pro povo que o filho era meu

Tava jogando sinuca
Uma nêga maluca, me apareceu
Vinha com um filho no colo
E dizia pro povo que o filho era meu

Não, senhor!
Toma que o filho é seu
Não, senhor!
Guarde que Deus lhe deu

Não, senhor!
Toma que o filho é seu
Não, senhor!
Guarde que Deus lhe deu

Há tanta gente no mundo,
Mas meu azar é profundo
Veja você, meu irmão
A bomba estourou na minha mão

Tudo acontece comigo
Eu que nem sou do amor
Até parece castigo
Ou então influencia da cor!

Vingança

Eu gostei tanto
Tanto quando me contaram
Que a encontraram
Bebendo e chorando
Na mesa de um bar
E que quando os amigos do peito
Por mim perguntaram
Um soluço cortou sua voz
Não lhe deixou falar
Mas eu gostei tanto
Tanto, quando me contaram
Que tive mesmo de fazer esforço
Para ninguém notar

O remorso talvez seja a causa
Do seu desespero
Ela deve estar bem consciente
Do que praticou
Me fazer passar esta vergonha
Com um companheiro
E a vergonha
É a herança maior que meu pai me deixou
Mas, enquanto houver força no meu peito
Eu não quero mais nada
E pra todos os santos
Vingança, vingança
Clamar
Ela há de rolar qual as pedras
Que rolam na estrada
Sem ter nunca um cantinho de seu
Para poder descansar