Leila Pinheiro

Nas asas da canção

Vou viajar nas asas da cançãoAté encontrar a inspiração pra comporUm sublime poema de amor Quero reunir as mais lindas notas musicaisPra fazer feliz meu coraçãoQue já sofreu demais Quero reunir as mais lindas notas musicaisPra fazer feliz meu coraçãoQue já sofreu demais Ó musaMe ajude como outroraNão me abandone agoraNo ocaso da vida Sei […]

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Vaga-lume

Vagalume eu confesso a voce que antigamente ainda criança sem paixão, sem mágoa eu gostava olhar o sol de frente até ficar com os olhos rasos dágua mas o tempo passou a cruz, o açoite fiquei como voce pois toda noite eu saio por ai vagando a toa vagalume, gôta de luz que que voa

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Por favor

Doida, a língua bebe a estranheza:Gosto de maçã, flor da nova eva-a incerteza ensaia um nãoMas a voz do coraçãoSe antecipa e diz: me leva!Eu que antes de ti consideravaCrises de paixão, coisa de covarde,Eu que amava o singular,Eu que desmanchava o parSó penso em pedir: me invade, por favor…

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Luas de Subúrbio

Nos sonhos do ilhéuOnde acaba o mar e começa o chão do céu. Toda tristeza é coisa vãe não vai durarpois morrer no mar é regressar à mãe.Quando meu barco naufragou,fui ao paraísomas o que eu preciso lá não tinha nãoe então eu peguei do remoe pedi ao demo uma explicação.Ele me fez jurar um segredo

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Exílio e paraíso

Eu queria ser o ser de outro alguéme o perigo é não ser mais ninguém.Estrada estreita a vereda do amormas que descamba no infinito… onde meu grito vira sussurro, onde oabajur deslumbra quem se oculta napenumbra e murmura boleros… Paz de violão que o coraçãodisparando em mim, ai, contradiz…Estrada estranha a vereda do amor,luas e lírios onde

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Cordas

Bandolim, bandolim, bandolimdiz que não, diz talvez, diz que sim,não diz coisa com coisa pra mim,diz que a vida anda assim, assim.E me conta os anseios tristonhosque teus sons de cristal põem nos sonhosdas mulheres do porto às princesas do reino.Veneno… discórdia…Quero sim, quero não, ai de mim…,não traí, traí sim, bandolim.Tua voz me alicia

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Baião de Lacan

A terra em transe franzeRacha pela beiraFeito cabaço de freiraSolta e lá vem um!E o Brasil inda batuca na ladeiraBafo, Congo, Exu, TaieiraMais Cacique e Olodum Deus salve o budum!Viva o murundum!E é tuntum, tumtum, tuntum! Eu ouço muitos elogio à barricadaProcuro as nossa por aquiNum vejo nadaSó levo arrotoE perdigoto no meu molhoSe tento

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Canibaile

Qüém-qüém, andei cantando alegrementee a cada pacto, eu, o pato,era um frango de macumba.Vinha os turistas, viviam me alugandoe ainda furavam meu zabumba.Depois ligavam o rádio na FM,dançando sobre a minha tumba.Eu senti o drama do maneta:uma das mão tomou Buschetae com a outra o que é que eu faço?Virei palhaço no circo onde o

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Serra do Luar

Amor, vim te buscarEm pensamentoCheguei agora no ventoAmor, não chora de sofrimentoCheguei agora no ventoEu só voltei prá te contarViajei…Fui prá Serra do LuarEu mergulhei…Ah!!!Eu quis voarAgora vem, vem prá terra descansar Viver é afinar o instrumentoDe dentro prá foraDe fora prá dentroA toda hora, todo momentoDe dentro prá foraDe fora prá dentroA toda hora,

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