Jair Rodrigues

Sou da madrugada

E na janela é sempre elaGuardando uma rosaPra quando eu passarE na janela é sempre elaEnamoradaMe ouvindo cantar!Sou da madrugadaVejo a passaradaFaço batucadaGosto de sambarEu sei do meu caminhoMas tenho direitoDe viver cantandoAté o sol raiar!Quem está acordadoVem logo pra ruaMadrugada e luaNão podem esperarTem surdo e violaPandeiro e cartolaE o refrão comigoTodos vão cantarE

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Orgulho de um sambista

Você falou que junto comigo não mais desfilavaSe a minha escola perdesse, você não ligavaVocê falou que junto comigo não mais desfilavaSe a minha escola perdesse, você não ligava Ensaiei, fiz o meu samba-enredoPra minha escola ganharE na ala de porta-bandeiraVocê não quis desfilar Meu povo inteiro chorou e você sorriaPois trocou nossa escola de

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Mangueira, minha madrinha (Tengo Tengo) (Salgueiro – Samba-enredo 1972)

Tengo-TengoSanto Antônio, ChaléMinha genteÉ muito samba no pé!(Vamos nos!) Tengo-TengoSanto Antônio, ChaléMinha genteÉ muito samba no pé! Em noite lindaEm noite belaIremos na avenidaDesfilar em passarela(Nossa Senhora) Em noite lindaEm noite belaIremos na avenidaDesfilar em passarela O batizado será lembradoPelo Salgueiro de agoraAlô Laurindo, alô ViolaAlô Mangueira de Cartola Tengo-TengoSanto Antônio, Chalé(Ô minha gente)Minha genteÉ

Mangueira, minha madrinha (Tengo Tengo) (Salgueiro – Samba-enredo 1972) Read More »

Samba de Maria

Quem não tem sua Maria,Trate logo de arrumar.Porque um homem sem Maria,É uma noite sem luar. Maria pra fazer sofrer,Maria pra fazer chorar.Maria pra se querer bem,Maria pra se maltratar. Maria das dores; Maria,Maria da Consolação.Maria da minha alegria,Maria da minha paixão; Maria. Maria pra gente querer,Maria pra gente gostar.Maria pra gente morrer,Maria pra gente

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Depois do carnaval

Depois do carnaval eu vou tomar juízo Há muito que eu preciso me regenerar Largar mão da viola, procurar batente Preciso urgentemente me estabilizar A vizinhança já está falando horrores Você não me defende, ainda vem contra mim Dizer que não trabalho e vivo de favores Há tanto exagero, não é bem assim A vizinhança

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Festa Para Um Rei Negro (Salgueiro – Samba-enredo 1971)

Nos anais da nossa históriaVamos encontrarPersonagem de outroraQue iremos recordar.Sua vida, sua glória,Seu passado imortalQue belezaA nobreza do tempo colonial. Ô-lê-lê, ô-lá-lá,Pega no ganzê,Pega no ganzá. Hoje tema festa na aldeia,Quem quiser pode chegar,Tem reisado a noite inteiraE fogueira pra queimar.Nosso rei veio de longePra poder nos visitar,Que belezaA nobreza que visita o gongá. Ô-lê-lê,

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Deixa isso pra lá

Deixa que digamQue pensemQue falem Deixa isso pra láVem pra cáO que que tem?Eu não estou fazendo nadaVocê tambémFaz mal bater um papoAssim gostoso com alguém? Deixa que digamQue pensemQue falem Deixa isso pra láVem pra cáO que que tem?Eu não estou fazendo nadaVocê tambémFaz mal bater um papoAssim gostoso com alguém? Vai, vai por

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Rio de Janeiro

Para cantar a beleza A grandeza De nossa terra Basta ser bom brasileiro Mostrar ao mundo inteiro Tudo que ela encerra, Brasil. Ô nossas praias sao tao claras Nossas flores sao tao raras Iso é o meu Brasil Ô nossos rios, nossas ilhas e matas Nossos montes, nossas lindas cascatas Deus foi quem criou, ô

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Disparada

Prepare o seu coração pras coisas que eu vou contar Eu venho lá do sertão, eu venho lá do sertão Eu venho lá do sertão e posso não lhe agradar Aprendi a dizer não, ver a morte sem chorar E a morte, o destino, tudo, a morte e o destino, tudo Estava fora do lugar,

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O Conde

Encontrei Hoje cedo no meu barracão Minha roupa de conde no chão Fantasia de plumas azuis a rolar E achei Em pedaços bem junto à janela O meu pnho quebrado por ela Tal e qual sucedeu na canção Popular Bem que eu quis Atrás dela sair sair e brigar Mas depois me lembrei que é

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Aroeira

Vim de longe, vou mais longe Quem tem fé vai me esperar Escrevendo numa conta Pra junto a gente cobrar No dia que já vem vindo Que esse mundo vai virar Noite e dia vêm de longe Branco e preto a trabalhar E o dono senhor de tudo Sentado, mandando dar E a gente fazendo

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