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Pedro, Antônio e João

Com a filha de João
Antônio ia se casar
Mas Pedro fugiu com a noiva
Na hora de ir pro altar

A fogueira está queimando
E um balão está subindo
Antônio estava chorando
E Pedro estava fugindo
E no fim dessa história
Ao apagar-se a fogueira
João consolava antônio
Que caiu na bebedeira

A lapa (co-autor Benedito Lacerda)

A Lapa
Está voltando a ser
A Lapa
A Lapa
Confirmando a tradição
A Lapa
É o ponto maior do mapa
Do Distrito Federal
Salve a Lapa!

O bairro das quatro letras
Até um rei conheceu
Onde tanto malandro viveu
Onde tanto valente morreu

Enquanto a cidade dorme
A Lapa fica acordada
Acalentando quem vive
De madrugada

Culpe-me

Culpe-me!
E razão você tem
pois eu sei que errei
Culpe-me!
Logo a você que eu fui enganar…
Cometi uma traição e lhe peço perdão
Me condene se quiser!!

Quem foi que neste mundo
passou e não errou?
Se errar é tão humano,
eu venho me acusar
Culpe-me! Culpe-me!
Pode culpar-me
E até desmoralizar-me
Que eu não vou lhe condenar…

Palhaço (co-autor Benedito Lacerda)

Eu assisti de camarote,
O teu fracasso,
Palhaço, Palhaço,
Quem gargalha demais,
Sem pensar no que faz,
Quase nunca termina em paz.
(bis)

No livro de registros,
Desta vida,
Numa página perdida,
O teu nome a de ficar,
Registram-se os fracassos,
Esquecem-se os palhaços,
E o mundo continua a gargalhar….

Nem o chopp (co-autor Benedito Lacerda)

Nem o Chopp
Herivelto Martins
Composição: Benedito Lacerda/Herivelto Martins
Nem o chopp que eu bebi,
Nem o chopp,
Conseguiu me libertar desta mulher,
Nem o chopp, meu deus,
Nem o chopp,
Meu sofrimento é o que ela quer. (bis)

Já bebi demais
já sofri demais
Eu já fiz o que o homem não faz
Bebo pra esquecer meu sofrimento
E ela não me sai do pensamento

Segredo (co-autor Marino Pinto)

Teu mal é comentar o passado
Ninguém precisa saber o que houve entre nós dois
O peixe é pro fundo das redes, segredo é pra quatro paredes
Não deixe que males pequeninos

Venham transformar os nossos destinos
O peixe é pro fundo das redes
Segredo é pra quatro paredes
Primeiro é preciso julgar
Pra depois condenar

Quando o infortúnio nos bate à porta
O amor nos foge pela janela
A felicidade para nós está morta
E não se pode viver sem ela
Para o nosso mal não há remédio coração
Ninguém tem culpa de nossa desunião

Caminhemos

Não, eu não posso lembrar que te amei
Não, eu preciso esquecer que sofri
Faça de conta que o tempo passou
E que tudo entre nós terminou
E que a vida não continuou pra nós dois
Caminhemos, talvez nos vejamos depois

Vida comprida, estrada alongada
Parto à procura de alguém
Ou à procura de nada…
Vou indo, caminhando
Sem saber onde chegar
Quem sabe na volta
Te encontre no mesmo lugar

Camisola do dia (co-autor David Nasser)

Amor, eu me lembro ainda
Era linda, muito linda
Um céu azul de organdi
A camisola do dia
Tão transparente e macia
Que eu dei de presente a ti
Tinha rendas de Sevilha
A pequena maravilha
Que o teu corpinho abrigava
E eu era o dono de tudo
Do divino conteúdo
Que a camisola ocultava
A camisola que um dia
Guardou a minha alegria
Desbotou, perdeu a cor
Abandonada no leito
Que nunca mais foi desfeito
Pelas vigílias de amor