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Bié bié Brazil

Bye bye Brasil, adeus

Tanto faz se eu cantar em português ou inglês

Pois se mudou foi Deus, foi Deus

Salve a maravilha eletrônica

Que já resolveu a fome crônica

Mares de antenas de TV pelo país

Tornam nosso índio mais alegre e mais feliz

E ninguém segura esse milagre

Até Frank Sinatra veio à festa

Pois esse é um país que foi pra frente meu bem

E se ele foi, foi Deus, foi Deus

Pois esse é um país que foi pra frente meu bem

E se ele foi, foi Deus, foi Deus

Maravida

Era uma vez eu no meio da vida
Essa vida assim, tanto mar, tanto mar
Coisa de doce e de sal
Essa vida assim, tanto mar, tanto mar
Sempre o mar, cores indo
Do verde mais verde ao anil mais anil
Cores do sol e da chuva
Do sol e do vento, do sol e o luar
Era o tempo na rua e eu nua
Usando e abusando do verbo provar
Um beija-flor, flor em flor, bar em bar
Bem ou mal margulhar
Sempre menina franzina, traquina
De tudo querendo, provar e provar
Sempre garota, marota, tão louca
A boca de tudo querendo levar
Vida, vida, vida
Que seja do jeito que for
Mar, amar, amor
Se a dor quer o mar dessa dor, ah!
Quero no meu peito repleto
De tudo que possa abraçar
Quero a sede e a fome eternas
De amar, e amar e amar…
Vida, vida, vida.

Feliz

Para quem bem viveu o amor
Duas vidas que abrem
Não acabam com a luz
São pequenas estrelas
Que correm no céu
Trajetórias opostas
Sem jamais deixar de se olhar

É um carinho guardado no cofre
De um coração que voou
É um afeto deixado nas veias
De um coração que ficou
É a certeza da eterna presença
Da vida que foi
Da vida que vai
É a saudade da boa
Feliz, cantar

Que foi, foi, foi
Foi bom e pra sempre será
Mais, mais, mais
Maravilhosamente amar

Ponto de interrogação

Por acaso algum dia você se importou
Em saber se ela tinha vontade ou não
E se tinha e transou, você tem a certeza
De que foi uma coisa maior para dois
Você leu em seu rosto o gosto, o fogo, o gozo da festa
E deixou que ela visse em você
Toda a dor do infinito prazer
E se ela deseja e você não deseja
Você nega, alega cansaço ou vira de lado
Ou se deixa levar na rotina
Tal qual um menino tão só no antigo banheiro
Folheando as revistas, comendo as figuras
As cores das fotos te dando a completa emoção
São perguntas tão tolas de uma pessoa
Não ligue, não ouça são pontos de interrogação
E depois desses anos no escuro do quarto
Quem te diz que não é só o vicio da obrigação
Pois com a outra você faz de tudo
Lembrando daquela tão santa
Que é dona do teu coração
Eu preciso é ter consciência
Do que eu represento nesse exato momento
No exato instante na cama, na lama, na grama
Em que eu tenho uma vida inteira nas mãos

Caminhos do coração

Há muito tempo que eu saí de casa
Há muito tempo que eu caí na estrada
Há muito tempo que eu estou na vida
Foi assim que eu quis, e assim eu sou feliz

Principalmente por poder voltar
A todos os lugares onde já cheguei
Pois lá deixei um prato de comida
Um abraço amigo, um canto prá dormir e sonhar

E aprendi que se depende sempre
De tanta, muita, diferente gente
Toda pessoa sempre é as marcas
Das lições diárias de outras tantas pessoas

E é tão bonito quando a gente entende
Que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá
E é tão bonito quando a gente sente
Que nunca está sozinho por mais que pense estar

É tão bonito quando a gente pisa firme
Nessas linhas que estão nas palmas de nossas mãos
É tão bonito quando a gente vai à vida
Nos caminhos onde bate, bem mais forte o coração

E aprendi …

Final:
O coração, o coração

E por falar no rei Pelé

Craque mesmo é o povo brasileiro
corre em campo, se esforça o tempo inteiro
Via pra ponta e centra e cabeceia
e ele mesmo é o goleiro que escanteia
e o gandula que apanha no fosso a pelota
e a galera que a equipe incendeia
Craque mesmo é o povo brasileiro
carregando esse time de terceira divisão
nesse jogo sem gol, mas que emoção,
couro cru também é um mata fome!
Sempre um bamba se esquece
e a bola come
sempre um morre, é fatal a indigestão


Craque mesmo é o povo brasileiro
com os homens em cima na marcação
transformando a partida em pedreira
uma rinha sem gol, mas que emoção
E na redonda ele se atira qual leão

acredita nela, vai lá João, vai Nego
tá pensando que é um prato cheio de feijão
e não é não!

Recado

Se me der um beijo eu gosto
Se me der um tapa eu brigo
Se me der um grito não calo
Se mandar calar mais eu falo
Mas se me der a mão
Claro, aperto
Se for franco
Direto e aberto
Tô contigo amigo e não abro
Vamos ver o diabo de perto
Mas preste bem atenção, seu moço
Não engulo a fruta e o caroço
Minha vida é tutano, é osso
Liberdade virou prisão
Se é amor deu e recebeu
Se é suor só o meu e o teu
Verbo eu, pra mim já morreu
Quem mandava em mim nem nasceu

É viver e aprender
Vá viver e entender, malandro
Vai compreender
Vá tratar de viver
Viver e aprender
Vá viver e entender, malandro
Vai compreender
Vá tratar de viver

E se tentar me tolher é igual
Ao fulano de tal que taí
Se é pra ir vamos juntos
Se não é já não tô nem aqui

O homem falou

Pode chegar
Que a festa vai
É começar agora
E é prá chegar quem quiser
Deixe a tristeza prá lá
E traga o seu coração
Sua presença de irmão
Nós precisamos
De você nesse cordão…

Pode chegar
Que a casa é grande
E é toda nossa
Vamos limpar o salão
Para um desfile melhor
Vamos cuidar da harmonia
Da nossa evolução
Da unidade vai nascer
A nova idade
Da unidade vai nascer
A novidade…

E é prá chegar
Sabendo que a gente tem
O sol na mão
E o brilho das pessoas
É bem maior
Irá iluminar nossas manhãs
Vamos levar o samba com união
No pique de uma escola campeã…

Não vamos deixar
Ninguém atrapalhar
A nossa passagem
Não vamos deixar ninguém
Chegar com sacanagem
Vambora que a hora é essa
E vamos ganhar
Não vamos deixar
Uns e outros melar…

Oô eô eá!
E a festa vai apenas
Começar
Oô eô eá!
Não vamos deixar
Ninguém dispersar
(O Homem Falou)…(final 2x)

Com a perna no mundo

Acreditava na vida
Na alegria de ser
Nas coisas do coração
Nas mãos um muito fazer

Sentava bem lá no alto
Pivete olhando a cidade
Sentindo o cheiro do asfalto
Desceu por necessidade

O Dina
Teu menino desceu o São Carlos
Pegou um sonho e partiu
Pensava que era um guerreiro
Com terras e gente a conquistar
Havia um fogo em seus olhos
Um fogo de não se apagar

Diz lá pra Dina que eu volto
Que seu guri não fugiu
Só quis saber como é
Qual é
Perna no mundo sumiu

E hoje
Depois de tantas batalhas
A lama dos sapatos
É a medalha
Que ele tem pra mostrar

Passado
É um pé no chão e um sabiá
Presente
É a porta aberta
E futuro é o que virá, mas, e daí?

ô ô ô e á
O moleque acabou de chegar
ô ô ô e á
Nessa cama é que eu quero sonhar
ô ô ô e á
Amanhã bato a perna no mundo
ô ô ô e á
É que o mundo é que é meu lugar

Espere por mim morena

Espere por mim, morena,
Espere que eu chego já
O amor por você morena
Faz a saudade me apressar.

Espere por mim, morena,
Espere que eu chego já
O amor por você, morena,
Faz a saudade me apressar.

Tire um sono na rede
Deixa a porta encostada
Que o vento da madrugada
Já me leva pra você.

E antes de acontecer o Sol
A barra vir quebrar
Estarei nos teus braços
Para nunca mais voar.

E nas noites de frio
Serei o teu cobertor,
Quentarei o teu corpo
Com meu calor

Ah, minha santa, te juro
Por Deus Nosso Senhor,
Nunca mais, minha morena,
Vou fugir do teu amor.

Espere por mim, morena,
Espere que eu chego já
O amor por você, morena,
Faz a saudade me apressar.

Espere por mim, morena,
Espere que eu chego já
O amor por você, morena…

Começaria tudo outra vez

Começaria tudo outra vez
Se preciso fosse, meu amor
A chama em meu peito ainda queima
Saiba: Nada foi em vão

A Cuba-libre dá coragem em minhas mãos
A dama de lilás me machucando o coração
Na sede de sentir seu corpo inteiro
Coladinho ao meu

E então eu cantaria a noite inteira como já cantei e cantarei
As coisas todas que já tive, tenho e sei, um dia terei
A fé no que virá e a alegria de poder olhar pra trás
E ver que voltaria com você de novo
Viver nesse imenso salão

Ao som desse bolero, vida, vamos nós
E não estamos sós, veja, meu bem
A orquestra nos espera
Por favor, mais uma vez, recomeçar

Ao som desse bolero, vida, vamos nós
E não estamos sós, veja, meu bem
A orquestra nos espera
Por favor, mais uma vez, recomeçar

Pequena Memória Para Um Tempo Sem Memória (A Legião dos Esquecidos)

Memória de um tempo onde lutar
Por seu direito
É um defeito que mata

São tantas lutas inglórias
São histórias que a história
Qualquer dia contará

De obscuros personagens
As passagens, as coragens
São sementes espalhadas nesse chão

De Juvenais e de Raimundos
Tantos Júlios de Santana
Dessa crença num enorme coração

Dos humilhados e ofendidos
Explorados e oprimidos
Que tentaram encontrar a solução

São cruzes sem nomes
Sem corpos
Sem datas

Memória de um tempo onde lutar por seu direito
É um defeito que mata

E tantos são os homens por debaixo das manchetes
São braços esquecidos que fizeram os heróis
São forças, são suores que levantam as vedetes
Do teatro de revistas, que é o país de todos nós

São vozes que negaram liberdade concedida
Pois ela é bem mais sangue
Ela é bem mais vida
São vidas que alimentam nosso fogo da esperança
O grito da batalha
Quem espera, nunca alcança

Ê ê, quando o Sol nascer
É que eu quero ver quem se lembrará
Ê ê, quando amanhecer
É que eu quero ver quem recordará

Ê eu, não posso esquecer
Essa legião que se entregou por um novo dia
Ê eu quero é cantar essa mão tão calejada
Que nos deu tanta alegria
E vamos à luta

Pois é, Seu Zé!

Ultimamente ando matando até cachorro a grito
E a plateia aplaudindo e pedindo bis

Nas refeições uma cachaça e às vezes um palito
E a platéia aplaudindo e pedindo bis

Ando tão mal que ando dando nó em pingo d’água
Só mato a sede quando choro um pouco a minha mágoa
Mas a platéia ainda aplaude ainda pede bis
A platéia só deseja ser feliz
A platéia ainda aplaude ainda pede bis
A platéia só deseja ser feliz

Te vira
Bota um sorriso nos lábios

De tanto andar na corda bamba eu sou equilibrista
E a platéia aplaudindo e pedindo bis

Equilibrando a vida e a morte eu sou malabarista
E a plateia aplaudindo e pedindo bis

Mas não me queixo dessa sorte eu sou um comodista
E já me chamam por aí de verdadeiro artista
Pois a plateia ainda aplaude ainda pede bis
A platéia só deseja ser feliz
A plateia ainda aplaude ainda pede bis
A platéia só deseja ser feliz
A plateia ainda aplaude ainda pede bis
A platéia só deseja ser feliz
A plateia ainda aplaude ainda pede bis
A platéia só deseja ser feliz

Se vira
Bota um sorriso nos lábios

Uma família qualquer

A família Silva
Uma família qualquer
De qualquer norte, leste, oeste
Lá bem do interior

Homem, mulher
Oito filhos, Tereus
Foge da calma do campo
Pesado silêncio, do ar que polui

Traçando um simples passeio
Banal aventura
Segura a visão de praias, coqueiros
A fonte da vida

A família Silva
Uma família qualquer
De qualquer norte, leste, oeste
Lá bem do interior

Homem, mulher
Oito filhos, Tereus
Bebe à beira da estrada
As mil maravalhas, dos belos cartazes

Das cores do novo arco-íris
Da nova terra além a descobrir
Há o pote de ouro
O pote de ouro

A família Silva
Entra afinal na avenida iluminada
Num belo e glorioso dia
De carnaval

E pra não empanar tanta festa
Contribui, de forma bem modesta
Formando uma ala no centro da escola
Que ora desfila com garbo esplendor

E ao som do bumbo ginga
E a som do bumbo samba
E ao som do bumbo sua de novo
De novo modo o velho sal

Mas, a família Silva
É agora a atração principal
Desse show fenomenal
Num quadro de alto valor cultural

A família Silva
É mais uma família
A serviço da graça e do humor
Da cultura e do descanso
Do telespectador

Pois é

A Família Silva
É mais uma família
A serviço da graça e do humor
Da delícia e do descanso
Do famoso telespectador

A família Silva

Meu coração é um pandeiro

No cenário mundial dentre outras mil
No universo dentre as nações
Já não és se quer apenas uma estrela
Sendo bela quanto as mais belas constelações

Teu passado espelha bem tanta cultura
Teu presente mostra bem tanta fartura
Teu futuro não eu nem posso comentar
A emoção me cala a voz do coração

Terra dos coqueirais e dos babaçuais, é claro
Terra dos cafezais e dos algodoais, por certo
Terra onde o anil do céu é bem mais anil, pra sempre
Terra do povo pacato e gentil

Vem ver
A sociedade no asfalto
Gastando seu salto alto,
Sambando a pleno vapor

Vem ver
Um morro na arquibancada
Apreciando a moçada
Desfilando com garbo esplendor

Vem ver
Que aqui não há preconceito
O negro tem a alma branca
A unigualdade sem par

Vem ver
Esse povo hospitaleiro
Em cujo o peito há um pandeiro
Eternamente a tocar e cada vez melhor

Vem ver
Esse povo hospitaleiro
Em cujo o peito há um pandeiro
Eternamente a tocar, e cada vez melhor

E já dizia Caminha

essa Terra tudo dá, oi

e já dizia Caminha

essa Terra tudo dá

mas já dizia Caminha

Chão, pó, poeira

Chão, pó, poeira
Pé na estrada
Sol na moleira
Chuva danada
Já tive medo, oi
Mãe, ói que manhã
Mato, ói que mato
Mato ói que mata
Faca facão
Corta espínho
Mão calejada
Rompe caminho

Eh, sacode a poeira
imbalança, imbalança, imbalança, imbalança.

Eh, sacode a poeira
imbalança, imbalança, imbalança, imbalança.

Boa noite é o que se deseja
Boa noite é o que se terá
Ainda que a noite seja
Tudo o que’amanhecerá

Boa noite é o que se teria
No caso da noite ser
Tudo’o que nos restaria
No caso de amanhecer

E ainda que a noite acabe
A gente prosseguirá
Boa noite eu grito do palco
Você responda de lá

Chão, pó, poeira
Pé na estrada
Sol na moleira
Chuva danada

Eh, sacode a poeira
imbalança, imbalança, imbalança, imbalança.

Eh, sacode a poeira
imbalança, imbalança, imbalança, imbalança.

Desejaremos boa noite
Aos astros e canastrões
Às moças desafinadas
E aos aplauso dos machões

Chão, pó, poeira
Pé na estrada
Sol na moleira
Chuva danada

Ehhhhh!

Lindo lago do amor

E bem que viu o bem-te-vi,
A sabiá sabia já.
A lua só olhou pro sol;
A chuva abençoou

O vento diz “ele é feliz”
A águia quis saber
Por quê, por que, pourquoi será
O sapo entregou

Ele tomou um banho d’água fresca
No lindo lago do amor
Maravilhosamente clara água
No lindo lago do amor

Não Dá Mais Pra Segurar (Explode Coração)

Chega de tentar dissimular 
E disfarçar e esconder 
O que não dá mais pra ocultar 
E eu não quero mais calar

Já que o brilho desse olhar 
Foi traidor e entregou 
O que você tentou conter 
O que você não quis desabafar

Chega de temer, chorar 
Sofrer, sorrir,se dar 
E se perder e se achar

E tudo aquilo que é viver 
Eu quero mais é me abrir 
E que essa vida entre assim

Como se fosse o sol 
Desvirginando a madrugada 
Quero sentir a dor dessa manhã

Nascendo, rompendo, tomando 
Rasgando meu corpo e, então, eu 
Chorando, gostando, sofrendo, Adorando, gritando

Feito louca, alucinado e criança 
Eu quero o meu amor se derramando 
Não dá mais prá segurar 
Explode coração!

Galope

O galope só e bom quando é a beira mar
O galope só é bom quando se pode amar
Esse mote só é bom bem livre de cantar
Falar em morte só e bom quando é pra banda de lá

É sacode a poeira
Imbalança, imbalança, imbalança, imbalança

Casa de ferreiro, espeto de pau
Quem não engole espinha nunca vai se dar mal
Quem não dança minha dança é melhor nem chegar
Se puxou do punhal tem que sangrar
Tem que sangrar tem que sangrar

É sacode a poeira
Imbalança, imbalança, imbalança, imbalança bis

Me dê um cadinho de cachaça…
Me aqueça, me aperte, me abraça…
Depressa, correndo, vem ligeiro
Me dê teu perfume, dê um cheiro
Encoste em meu peito o coração
Vamos mostrar pr´esses cabras como se dança um baião
E quem quiser aprender é melhor prestar atenção

É sacode a poeira
Imbalança, imbalança, imbalança, imbalança bis

Deixa essa criança chorar, deixa essas criança chorar
Não adianta cara feia, nem adianta se zangar
Que ela só vai para quando essa fome passar
… e doutor,uma esmola a um pobre que é são
Ou lhe mata a vergonha, ou vicia o cidadão

É sacode a poeira
Imbalança, imbalança, imbalança, imbalança

Mamão com mel

Parece até que eu
Jamais falei no amor
Parece até que jamais amei
Criança é mesmo assim
Bobagem, beleza
Só fala maravilhas banais

Quero amar você
De todas as maneiras
Que eu puder viver você
Por todos os caminhos
Que eu puder sentir você
Em todos os sentidos do prazer

Há que fel
Mamão com mel
E eu nem preciso asas pra voar
Melhor é bem difícil de sonhar
Amar viver sentir a vida com você
Amar sentir você
Mas que prazer!

Ah, que céu
Mamão com mel
E eu nem preciso de asas pra voar
Melhor é bem difícil de sonhar
Amar, viver, sentir a vida com você

Grito de alerta

Primeiro você me azucrina
Me entorta a cabeça
Me bota na boca
Um gosto amargo de fel…

Depois
Vem chorando desculpas
Assim meio pedindo
Querendo ganhar
Um bocado de mel…

Não vê que então eu me rasgo
Engasgo, engulo
Reflito e estendo a mão
E assim nossa vida
É um rio secando
As pedras cortando
E eu vou perguntando:
Até quando?…

São tantas coisinhas miúdas
Roendo, comendo
Arrasando aos poucos
Com o nosso ideal
São frases perdidas num mundo
De gritos e gestos
Num jogo de culpa
Que faz tanto mal…

Não quero a razão
Pois eu sei
O quanto estou errado
E o quanto já fiz destruir
Só sinto no ar o momento
Em que o copo está cheio
E que já não dá mais
Pra engolir…

Veja bem!
Nosso caso
É uma porta entreaberta
E eu busquei
A palavra mais certa
Vê se entende
O meu grito de alerta
Veja bem!
É o amor agitando o meu coração
Há um lado carente
Dizendo que sim
E essa vida dá gente
Gritando que não…(2x)

Comportamento geral

Você deve notar que não tem mais tutu
e dizer que não está preocupado
Você deve lutar pela xepa da feira
e dizer que está recompensado
Você deve estampar sempre um ar de alegria
e dizer: tudo tem melhorado
Você deve rezar pelo bem do patrão
e esquecer que está desempregado

Você merece, você merece
Tudo vai bem, tudo legal
Cerveja, samba, e amanhã, seu Zé
Se acabarem teu Carnaval?

Você merece, você merece
Tudo vai bem, tudo legal
Cerveja, samba, e amanhã, seu Zé
Se acabarem teu Carnaval?

Você deve aprender a baixar a cabeça
E dizer sempre: “Muito obrigado”
São palavras que ainda te deixam dizer
Por ser homem bem disciplinado
Deve pois só fazer pelo bem da Nação
Tudo aquilo que for ordenado
Pra ganhar um Fuscão no juízo final
E diploma de bem comportado

Você merece, você merece
Tudo vai bem, tudo legal
Cerveja, samba, e amanhã, seu Zé
Se acabarem com o teu Carnaval?

Você merece, você merece
Tudo vai bem, tudo legal
Cerveja, samba, e amanhã, seu Zé
Se acabarem teu Carnaval?

Você merece, você merece
Tudo vai bem, tudo legal

E um Fuscão no juízo final
Você merece, você merece

E diploma de bem comportado
Você merece, você merece

Esqueça que está desempregado
Você merece, você merece

Tudo vai bem, tudo legal

Guerreiro Menino (Um homem também chora)

Um homem também chora
Menina morena
Também deseja colo
Palavras amenas

Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura

Guerreiros são pessoas
Tão fortes, tão frágeis
Guerreiros são meninos
No fundo do peito

Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sono
Que os tornem refeitos

É triste ver meu homem
Guerreiro menino
Com a barra do seu tempo
Por sobre seus ombros

Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que tem no peito
Pois ama e ama…

Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E vida é trabalho

E sem o seu trabalho
O homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata

Não dá pra ser feliz
Não dá pra ser feliz

É triste ver meu homem
Guerreiro menino
Com a barra de seu tempo
Por sobre seus ombros

Eu vejo que ele sangra
Eu vejo que ele berra
A dor que tem no peito
Pois ama e ama

Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E vida é trabalho

E sem o seu trabalho
O homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata

Não dá pra ser feliz
Não dá pra ser feliz

Não dá pra ser feliz
Não dá pra ser feliz
Não dá pra ser feliz

Semente do Amanhã

Ontem um menino que brincava me falou
que hoje é semente do amanhã…

Para não ter medo que este tempo vai passar…
Não se desespere não, nem pare de sonhar

Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs…
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar!
Fé na vida Fé no homem, fé no que virá!

nós podemos tudo,
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será

Forró do Gonzagão

Gonzagão puxe o fole, ai meu Deus que prazer
bole até quem é mole, vai até o sol nascer
na dança, na festa, no sarro, no suor
a sanfona de Gonzaga quer dizer forró…
Forró, forró, forró…

Dança velho e criança
dança aço e dança azul
dança rico bem nutrido
dança pobre que anda nu
uns dança com o dedo na sorte
outros com o dedo no forró

Forró, forró…

O Trem

Uma prece a quem passa, rosto ereto
Olhar reto, passo certo pela
vida, amém!
Uma prece, uma graça, ao dinheiro recebido,
Companheiro, velho amigo, amém!
Uma prece, um louvor ao esperto enganador
Pela espreita e a colheita, amém!

Eia! E vai o trem num sobe serra e desce serra, nessa terra
Vai carregado de esperança, amor, verdade e outros “ades”
Tantos males, pra onde vai?
Quem quer saber?
Sem memória e sem destino
Eu ergo o braço cego ao sol
De mundo de meu Deus só
Me reflito, o pé descalço, mão na lixa
A roupa rota, o sujo, o pó, o pó, o pó.

Morte ao gesto de uma fome
– é mentira!
Morte ao grito da injustiça
– é mentira!
Viva em vera igualdade: o valor.

Eia! E vai o trem num sobe serra e
desce serra, nessa terra
Vai carregado de esperança, amor,
verdade e outros “ades”
Tantos males, pra onde vai?
Quem quer saber?

Sob as luzes da cidade há cor alegre
Há festa e a vida ri sem fim
Nem meu dedo esticado traz um
pouco do gosto
Do doce mel pra mim, pra mim.

Viva o tempo sorridente que me abraça!
Viva o copo de aguardente que me abraça!
Morte ao trabalhador sem valor!

Eia! E vai o trem num sobe serra e desce serra, nessa terra
Vai carregado de esperança, amor, verdade e outros “ades”
Tantos males, pra onde vai?
Quem quer saber?
Uma prece, um pedido,
Um desejo já concedido a você na omissão, amém!
Uma prece, uma graça,
Pelo pranto sem espanto e a saudade consentido, amém!

Eia! E vai o trem num sobe serra e desce serra, nessa terra
Vai carregado de esperança, amor, verdade e outros “ades”
Tantos males, pra onde vai?
Quem quer saber?

Mundo Novo, Vida Nova

Buscar um mundo novo, vida nova
E ver, se dessa vez, faço um final feliz
Deixar de lado
Aquela velha estória
O verso usado
O canto antigo
Vou dizer adeus
Fazer de tudo e todos mera lembrança
Deixar de ser só esperança
E por minhas mãos, lutando, me superar
Vou rasgar no tempo o meu próprio caminho
E assim, abrir meu peito ao vento, me libertar
De ser somente aquilo que se espera
Em forma, jeito, luz e cor
E vou, vou pegar um mundo novo, vida nova
Vou pegar um mundo novo, vida nova

Buscar um mundo novo, vida nova
E ver, se dessa vez, faço um final feliz
Deixar de lado
Aquela velha estória
O verso usado
O canto antigo
Vou dizer adeus

Avassaladora

Avassaladora
senta no seu colo
lambe o pescoço
morde a orelha
enfia a língüa
por entre seus dentes
tomando toda a sua boca
ela é louca
muito louca e,
ele adora sua mão
apertando o que deseja
com calor e com carinho
ensinando o caminho
da loucura
e acabando com
seu medo de não poder
e o macho se solta
se larga, se acaba na
mão da rainha
com todo prazer.
e o macho desmonta
no grito de gozo
na mão da rainha
e desmaia
de tanto prazer.

Moleque

No tiro, estilingue, bodoque
O teco, o toque, o coque
No quengo, na cuca, cabeça
De qualquer caraça avessa
Qualquer carantonha fechada
Azeda de feia zangada
Que mexa, chateia, me bula
Pra ver quanto alto sapo pula
Pedra vai levar.

Ah! Moleque, se um dia eu te pego
Erva daninha, estrepe
De ripa, marmelo te esfrego
Moleque, vem cá
Moleque moleque, vem cá
Moleque
Não, não eu não vou lá.
Ah! Vem me pegar, quero ver.

De mão, de pé, pau cajado
No tapa, na briga me acabo
Revolvo, reviro, decido
E mesmo no ganho ou perdido
Me amigo ao amigo inimigo,
Me livro do mau e do perigo
De bicho pelado que trança
Idéias de uma vingança,
Que é pra me cuidar

Ah! Moleque, se um dia eu te pego
Erva daninha, estrepe
De ripa, marmelo te esfrego
Moleque, vem cá
Moleque moleque, vem cá
Moleque
Não, não eu não vou lá.
Ah! Vem me pegar, quero ver.

Fruto gostoso, desejado
Lua, vizinho, cuidado,
Cercadura, arame rela
Rosto, rosa, luz, janela
Siu, assovio, voz rouca,
Beijo estalado na boca
Depois a corrida abraçado
No peito o gosto de um amor roubado
Que é só pra provar.

Ah! Moleque, se um dia eu te pego
Erva daninha, estrepe
De ripa, marmelo te esfrego
Moleque, vem cá
Moleque moleque, vem cá
Moleque
Não, não eu não vou lá.
Ah! Vem me pegar, quero ver.

No medo, não tremo, não corro
Avanço, me lanço, estouro
Valente, eito combato
E ao mesmo tempo me trato
Covarde na sabedoria
Que ergue, cresce, se cria
Só na hora boa e precisa
E corta o mal bem onde enraíza
Que é pra não voltar.

Ah! Moleque, se um dia eu te pego
Erva daninha, estrepe
De ripa, marmelo te esfrego
Moleque, vem cá
Moleque moleque, vem cá
Moleque
Não, não eu não vou lá.
Ah! Vem me pegar, quero ver.

A Cidade Contra o Crime

Estava dando uns bordejos pelaí
Quando derepente a figura apareceu
E dentre tantos me escolheu
Mas o barulho da cidade está
tão grande que eu não pude nem ouvir
quando o pinta me rendeu
Não se move aí, Ô meu
Mas que pinóia, eu, o rei da paranóia
que não largo a minha bóia
mesmo quando estou a pé
Como é que eu dou esse azarão
Eu faço parte desse medo coletivo
já não sai nem se confio na polícia ou no ladrão
(A barra não tá mole não, ladrão já tem que andar
Com plaqueta de identificação
a dita anda dura mesmo com a abertura)
O cara disse:
Fica quieto Vai tirando toda a roupa
De conforme o que está no meu direito
E eu só via defeito
A que eu vestia estava todo emburacada
remendada, esfarrapada, bem puída no maltrato
Vou tentar fazer um trato
Pensei depressa aonde estava aquela quina
que sobrou do meu trocado que hoje
chamam de salário Trabalhador tu é otário
E foi aí que eu notei que o pivete
Tremia muito mais que eu tava, pela bola sete
Olhei melhor pro salafrário
Notei que a arma que o fulano segurava
era meio que chegada a um cheiro de sabão
Na rapidez meti a mão
O trinta e oito se partiu em mil pedaços
E o coitado do palhaço ficou meio em ação
Aproveitei a confusão
Mandei que ele desvestisse a roupinha
Tá mais limpa que a minha inclusive a santinha
Não esquece a sunguinha, heim Ô
Ele chorava de bobeira me mostrando a carteira
que continha a exploração de seu patrão
Me livra dessa meu irmão que eu não tive opção
A galinha comeu pipoca em cima da minha solução
Tá caro tudo no meu lado já não sei o que é feijão
mas acontece meu amigo que eu também tô a nenem
A concorrência oficial não tá deixando p’rá ninguém

E Vamos à Luta

Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou à luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada

Aquele que sabe que é negro
o coro da gente
E segura a batida da vida o ano inteiro
Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro
E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser brasileiro
Aquele que sai da batalha
Entra no botequim, pede uma cerva gelada
E agita na mesa logo uma batucada
Aquele que manda o pagode
E sacode a poeira suada da luta e faz a brincadeira
Pois o resto é besteira
E nós estamos pelaí…

Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou á luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada

Aquele que sabe que é negro
o coro da gente
E segura a batida da vida o ano inteiro
Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro
E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser brasileiro
Aquele que sai da batalha
Entra no botequim, pede uma cerva gelada
E agita na mesa logo uma batucada
Aquele que manda o pagode
E sacode a poeira suada da luta e faz a brincadeira
Pois o resto é besteira
E nós estamos pelaí…

Eu acredito é na rapaziada

(mais…)

É

É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor…

A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade…

É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Prá passar a mão nela…

É!
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação…

É! É! É! É! É! É! É!…

É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor…

A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade…

É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Prá passar a mão nela…

É!
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação…
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Sangrando

Quando eu soltar a minha voz
Por favor entenda
Que palavra por palavra
Eis aqui uma pessoa se entregando

Coração na boca
Peito aberto
Vou sangrando
São as lutas dessa nossa vida
Que eu estou cantando

Quando eu abrir minha garganta
Essa força tanta
Tudo que você ouvir
Esteja certa
Que estarei vivendo

Veja o brilho dos meus olhos
E o tremor nas minhas mãos
E o meu corpo tão suado
Transbordando toda a nossa emoção

E se eu chorar
E o sal molhar o meu sorriso
Não se espante, cante
Que o teu canto é a minha força
Pra cantar

Quando eu soltar a minha voz
Por favor, entenda
É apenas o meu jeito de viver
O que é amar

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Eu Apenas Queria Que Você Soubesse

Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira

Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho

Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também

E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé

Eu apenas queira que você soubesse
Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte de novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida

Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira

Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho

Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também

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O Que É, O Que É

Eu fico
Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita…

Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz…

Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita…

Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz…

Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita…

E a vida!
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida
De um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!…

Mas e a vida
Ela é maravida
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão…

Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota é um tempo
Que nem dá um segundo…

Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor…

Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida e viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer…

Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der ou puder ou quiser…

Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte…

E a pergunta roda
E a cabeça agita
Fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita…

Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz…

Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita…

Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz…

Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita…

Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz…

Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita…

(mais…)