Bahiano

Já te digo

Um sou eu, e o outro não sei quem éUm sou eu, e o outro não sei quem éEle sofreu pra usar colarinho em péfile sofreu pra usar colarinho em pé Vocês não sabem quem é ele, pois eu vos digoVocês não sabem quem é ele, pois eu vos digoEle é um cabra muito feio, […]

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Ai, seu Mé!

Zé-povo quer a goiabada campistaRolinha, desista, abaixe essa cristaEmbora se faça uma bernarda a caceteNão vais ao Catete!Não vais ao Catete! Ai, seu Mé!Ai Mé Mé!Lá no Palácio das Águias, oléNão hás de pôr o pé O queijo de Minas está bichado, seu ZéNão sei porque é, não sei porque éPrefira bastante apimentado, IaiáO bom

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Palma de martírio

Quando um deus cruentoVem sangrar meu sentimentoE do meu tormentoPõe as cordas a vibrarSolto o pensamentoQue se perde no infinitoDesse azul benditoQue te luz no olhar Se teu nome pulcroEm devoção desfio em preceFrio em seu sepulcroMe estremece o coraçãoPedras de cristal sentimentalCorrem fugazesPelas minhas facesA brilhar, rolar Brilhas entre as gemasDos poemas dos meus

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Macaco olha teu rabo

Eu sou filho de baiana Fui criado no samba Meu pai é o candomblé Minha tia é a muamba (bis) Fala meu louro Emissário do diabo Deixa a vida alheia Macaco, olha teu rabo (bis) Conheça, cabra, conheça Quer encher primeiro o taco Ando muito no samba Olha teu rabo, macaco (bis) Fala meu louro…

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Borboleta não é ave

Borboleta não é ave,Borboleta ave é,Borboleta só é aveNa cabeça de muié… Borboleta quando é pretaTem parência de urubuBorboleta quando é roxaTorna a gente jururu (bis) Borboleta não é ave,Borboleta ave é,Borboleta só é aveNa cabeça de muié… Borboleta, borboletaDe voar nunca se cansa,Menina de perna finaDe socó tem semelhança… (bis) Borboleta não é ave,Borboleta

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Luar de Paquetá

Nestas noites olorosasQuando o mar, desfeito em rosas,Se desfolha à lua cheiaLembra a ilha um ninho ocultoOnde o amor celebra em cultoTodo encanto que o rodeiaNos canteiros ondulantesAs nereidas incessantesAbrem lírios ao luarA água em prece borborinhaE em redor da capelinhavai rezando o verbo amar. II Jardim de afetosPombal de amoresHumildes tetosDe pescadoresSe a lua

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Isto é bom

A renda de tua saiaVale bem cinco mil reisArrasta mulata a saiaQue eu te dou cinco e não dez Isso é bom isso é bom isso é bom que dóiIsso é bom isso é bom isso é bom que dói Ô Sal Bento, buraco véio tem cobra dentro Levanta a saia mulataNão deixe a renda

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