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Love song one

Você me faz pensar demais
Sempre quando quero tentar
Ser só mais um que quer você
Eu não consigo entender porque eu quero você
Eu não consigo entender

Você me faz deixar pra tras
Tudo que faz lembrar
Como é viver sem ter você
Eu nao consigo entender porque eu quero você
Eu não consigo entender

Eu não sei mais voltar atrás
Nunca pensei quero parar
De ser mais um que quer você
Eu não consigo entender porque eu quero você
Eu não consigo entender

Você me faz pensar demais
Sempre quando quero tentar
Ser só mais um que quer você
Eu não consigo entender porque eu quero você
Eu não consigo entender porque eu quero você
Eu não consigo entender porque eu quero você
Eu não consigo entender porque eu quero você

Conexão amazônica

Estou cansado de ouvir falar
Em Freud, Jung, Engels, Marx
Intrigas intelectuais
Rodando em mesa de bar
Yeah, yeah, yeah,

O que eu quero eu não tenho
O que eu não tenho quero ter
Não posso ter o que eu quero
E acho que isso não tem nada a ver
Yeah, yeah, yeah,

Os tambores da selva já começaram a rufar
A cocaína não vai chegar
Conexão amazônica está interrompida
Yeah, yeah, yeah,

E você quer ficar maluco sem dinheiro
e acha que está tudo bem
Mas alimento pra cabeça nunca vai matar
a fome de ninguém
Uma peregrinação involuntária talvez
fosse a solução
mas Auto-exílio nada mais é do que ter seu
coração,na solidão
Yeah, yeah, yeah

Veraneio vascaína

Cuidado, pessoal, lá vem vindo a veraneio
Toda pintada de preto, branco, cinza e vermelho
Com números do lado, dentro dois ou três tarados
Assassinos armados, uniformizados

Veraneio vascaína vem dobrando a esquina

Porque pobre quando nasce com instinto assassino
Sabe o que vai ser quando crescer desde menino
Ladrão pra roubar, marginal pra matar
Papai eu quero ser policial quando eu crescer

Cuidado, pessoal, lá vem vindo a veraneio
Toda pintada de preto, branco, cinza e vermelho
Com números do lado, dentro dois ou três tarados
Assassinos armados, uniformizados

Veraneio vascaína vem dobrando a esquina

Se eles vêm com fogo em cima, é melhor sair da frente
Tanto faz, ninguém se importa se você é inocente
Com uma arma na mão eu boto fogo no país
E não vai ter problema eu sei estou do lado da lei

Cuidado, pessoal, lá vem vindo a veraneio
Toda pintada de preto, branco, cinza e vermelho
Com números do lado, dentro dois ou três tarados
Assassinos armados, uniformizados

Veraneio vascaína vem dobrando a esquina
Veraneio vascaína vem dobrando a esquina
Veraneio vascaína vem dobrando a esquina

Ficção científica

Hoje a noite Flash Gordon
Vai tentar ser Barbarella
Para ver se aprisiona Albert Einstein
Que criou o elixir da longa vida
Ainda vive
E tenta criar uma nova bomba H
Um eclipse destruiu o sol
Que queria ser Apolo
Sem o mito só o fogo queima o chão
Julio Verne matou Galileu
E Saturno os seus filhos
Sangue puro a essência canibal
Sonhos mortos, sonhos tortos
Sempre vejo minha morte
Tanto faz, não existem mais heróis
Kryptonita no meu sangue
Clorofórmio no banheiro
E a dança é a mesma, não é ficção
Revoluçao em selvas tropicais
Raio laser mata índios
Descoberta O Novo Mundo envelheceu
Como tentar ser selvagem
Se não existe anarquia
E a dança é a mesma, não é ficção
Muita fome nas estrelas
Muita fome nas estrelas
Muita fome nas estrelas
E aqui também

Fátima

Vocês esperam uma intervenção divina
Mas não sabem que o tempo agora está contra vocês
Vocês se perdem no meio de tanto medo
De não conseguir dinheiro pra comprar sem se vender
E vocês armam seus esquemas ilusórios
Continuam só fingindo que o mundo ninguém fez
Mas acontece que tudo tem começo
E se começa, um dia acaba
Eu tenho pena de vocês

E as ameaças de ataque nuclear
Bombas de nêutrons não foi Deus quem fez
Alguém, alguém um dia vai se vingar
Vocês são vermes, pensam que são reis
Não quero ser que nem vocês
Eu não preciso mais mais mais mais mais mais
Eu já sei o que eu tenho que saber
E agora tanto faz

Três crianças sem dinheiro e sem moral
Não ouviram a voz suave que era uma lágrima
E se esqueceram de avisar pra todo mundo
Ela talvez tivesse um nome e era Fátima
E de repente o vinho virou água
E a ferida não cicatrizou
E o limpo se sujou e no terceiro dia
Ninguém ressucitou

Tédio (com T bem grande pra você)

Moramos na cidade, também o presidente
E todos vão fingindo viver decentemente
Só que não pretendo ser tão decadente não
Tédio com um T bem grande pra você

Andar a pé na chuva, às vezes eu me amarro
Não tenho gasolina, também não tenho carro
Também não tenho nada de interessante pra fazer
Tédio com um T bem grande pra você (2x).

Se eu não faço nada, não fico satisfeito
Eu durmo o dia inteiro e aí não é direito
Porque quando escurece, eu fico a fim de aprontar
Tédio com um T bem grande pra você
Porque moro em Brasília, moro em Brasília..

Construção Civil

O que você vai ser
Quando você crescer?
E nas fotografias
O que você vai ver
O tempo passa
E você vê
Que existem coisas
Que você nunca imaginou
E existissem
Eu tenho um primo que trabalha
na Construção Civil
Me conta coisas diz
Que eu tenho que esperar
Entre uma cerveja e outra
Se lembra do aluguel
Então me explica como é feliz

Eu tento ver os olhos
Se ele fala a verdade
Mas ele se esquiva
E diz que é só cansaço
Cê ainda tem muito pra viver
Como vai a escola?
E a sua turma
O que é que vocês fazem?
Como é a sua vida?
Eu tenho um primo que trabalha
na Construção Civil
Me conta coisas diz
Que eu tenho que esperar
Entre uma cerveja e outra
Se lembra do aluguel
Entao me explica como é feliz

É tão seguro trabalhar
Na Construção Civil
Senso de responsabilidade
na construçao civil
Pare de pensar na vida,
e vá trabalhar
Na Construção Civil

1977

Todos os dias quando acordo de manhã
Não tenho mais o tempo do dia que passou
Mas tenho muito tempo
Para acabar com essa indecisão
Espero sinceridade e perigo

Todos os dias tento chegar em algum lugar
Só pra depois dizer que não quero ficar lá
Não é coincidência
Essa minha indiferença
É que está me faltando motivo
Responsabilidade me deixa sem saber
Qual é a interferência
Ou como deve ser

Todos os dias quando eu deito pra dormir
Fico pensando em todas as coisas que eu não fiz
Quando penso no futuro
Sempre com uma leve preocupação
De não lembrar qual foi o aviso

Todos os dias quando eu tento esquecer
Todas as coisas que eu não quero mais fazer
É só inconsequência
O tempo continua com ou sem ação
E eu não consigo ficar indeciso
Pontos de referência
Perdi meu referencial
E quase como sempre não foi proposital

1977
Quero ficar na cidade ou não?
Começaram a brincar com Eletricidade
Quero ficar nessa idade ou não?

1977
Quero ficar na cidade ou não?
Começaram a brincar com Eletricidade
Quero ficar nessa idade ou não?