A Conquista do Espelho

Eu roubei esses versos
Como quem rouba pão
Com a mão urgente
Com urgência no coração
Eu contei stórias
Inventei vitórias
Como quem tem preguiça
Como quem faz justiça
Com as próprias mãos

Eu roubei quase tudo que eu tenho
Só pra chamar a atenção
E, quando cheguei em casa
Vi que lá morava um ladrão
Eu perdi quase tudo que eu tinha
A paz
A paciência
A urgência que me levava pela mão

Uma noite interminável
Numa cela escura
!!! sentido !!!
… senhores…
Censores sem poder de censura
O ruído dos motores
Numa sala de torturas
…. senhoras e senhores…
Censores sem talento sensorial

Nunca mais saiu da minha boca
O gosto amargo da palavra traição
Nunca mais saiu da minha boca
Nenhum elogio a nenhuma paixão

Uma noite mal dormida
Um país em maus lençóis
FSem sono
Sem censura
100% de nada não é nada:
É muito pouco

Sem sono
Sem censura
100% de nada não é nada:
É muito pouco


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4 comentários em “A Conquista do Espelho”

  1. José Linhares

    Pelo que pude observar, a começar pelo título, a canção fala sobre o pior inimigo que o homem possui quando se deixa levar pelo seu lado obscuro e perverso: ele mesmo. Isso fica evidente no trecho: “eu roubei quase tudo o que tenho… quando chego em casa, vi que lá morava um ladrão…” Diante dessa situação, ele se vê numa crise de identidade, até o momento em que ele consegue se estabelecer nesse sentido, por meio das “torturas” impostas pela vida, a ponto de nunca mais trair a si mesmo. Essa foi a minha análise resumida. Quem puder verificar melhor, esteja com a palavra.

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  2. saudações.
    Em meu ponto de vista, para melhor interpretação devemos analisar o álbum(GLM de 1992) como um todo, dez de a primeira faixa (ninguém = ninguém) que fala sobre igualdades e desigualdades andando lado a lado. e a conquista do espelho é interligada com problemas sempre existiram e a conquista do espaço.

    começando por a conquista do espelho, rola uma especie de desabafo do altor(HG), que ele tenta encontrar a si mesmo, conquistar se, passa uma sensação de q ele não era respeitado.
    Eu roubei esses versos…
    Eu roubei quase tudo que eu tenho
    Só pra chamar a atenção
    E, quando cheguei em casa
    Vi que lá morava um ladrão
    quem acompanha a banda e curte livros de filosofia nota q o HG usa de varias citações de altores famosos, e isso o incomoda de certa forma,
    Eu perdi quase tudo que eu tinha
    A paz
    A paciência
    A urgência que me levava pela mão

    agora um comparativo:

    Uma noite interminável
    Numa cela escura
    !!! sentido !!!
    … senhores…
    Censores sem poder de censura
    O ruído dos motores
    Numa sala de torturas
    …. senhoras e senhores…
    Censores sem talento sensorial

    aqui ele aborda como eram os músicos durante a ditadura.
    Eram chamados censores os caras q analisavam as letras para censurar ou aprovar, ja sabemos q vários músicos foram torturados e extraditados.
    HG coloca isso em uma especie de comparativo, tipo “eu copio e sofro mas eles criam e são torturados”

    Um país em maus lençóis.

    em fim o tema principal da letra é tentar se conhecer e conquistar a si mesmo, encontrar-se, saber quem realmente vc é.

    ela vem seguida pela genial problemas sempre existiram e creio não ter mais espaço aqui para sua analise.

    Em sua continuação vem a conquista do espaço que fala sobre ganancia e conquistar um espaço na sociedade.

    deem uma olhada na comunidade de analise de letras de engenheiros do hawaii no orkut
    http://www.orkut.com/Main#Community?cmm=252863

    vlw, abraços

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