No Morro do Piolho

Quando chego lá no Morro do Piolho
As vizinha fica louca, os vizinho fica de olho. Charutinho pra cá, charutinho pra lá, vem aqui colá.
Só dá eu, nunca vi coisa igual.
Me elegeram lá no Morro do Piolho, onde eu sou fundador.
Com muitos votos eu ganhei a eleição, para vice foi eleito o
panela de pressão. A Pafucinha foi queixa de mirô: “Como é que esse malandro teve a consagração ?”.
A Terezoca foi chamar o Trabucão, que com sua mocidade desconriu a tapeação.
Eu, como sempre, acabei entrando bem. Êta nego sem vergonha, o Panela de Pressão, esse negão, quando vê a coisa preta vai dizendo “sou inocente”, não conhece mais ninguém.
“Bãosis, a conversa está muito dus animadas, mas eu vou dar uma de Pirandela. É como diz o deitado: ‘Quando pobre come galinha, ou ele tá doente ou a galinha’.”


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